Capítulo 3: Reunião de estratégia
Capítulo 3: Reunião de estratégia
Tradução Brasileira: Samoro
Tradução Original: Reino de Kovel
Edição: Samoro
Agora, preciso assegurar-me de que este é realmente o mundo do otome game.
Não posso dizer precipitadamente que é ele, provável que seja apenas parecido, nada mais!
Em primeiro lugar, decidi escrever tudo o que conseguia lembrar do jogo.
Chamava-se "Fortune Lover". Situava-se em um país ao estilo Europa medieval, com espadas e magia, usando a Escola de Magia como cenário. Um otome game sobre o amor e a realeza.
Neste mundo, quem nasce com habilidades mágicas normalmente é da nobreza. Alguns plebeus também podem ter essa capacidade, mas é muito raro. Quando uma pessoa com poder mágico chega aos 15 anos, são enviados para a Escola com o objetivo de aprenderem a usar a magia adequadamente.
A heroina era uma plebeia que havia entrado na Escola de Magia, uma presença extremamente rara. Ela, que entrou de repente em uma instituição cheia de nobres, com sua beleza brilhante e cheia de vida, enfrentou diversas dificuldades.
Por certo, a magia neste mundo divide-se em Água, Fogo, Terra, Ar e Luz.
As magias de Terra são as mais comuns, seguido por Ar, Água e Fogo. A magia da Luz é a mais forte dos cinco tipos, mas somente poucos tem a capacidade de usá-la.
Claro que a heroina era obviamente uma delas.
"Os quatro pretendentes"
Um deles era o Terceiro Príncipe, Geordo Stuart, a quem conquistei na noite antes de morrer.
Ele tinha cabelo loiro, olhos azuis, e parecia ter saído de um conto de fadas, mas tinha uma personalidade destorcida e sádica. Era dos personagens que poderia conquistar qualquer coisa sem muito esforço. Não tinha interesse em anda e estava completamente entediado. Tinha uma noiva, Catarina Claes, a filha de um duque. Utilizava a magia do Fogo.
O segundo pretendente, era o Quarto Príncipe, o irmão gêmeo de Geordo, Alan Stuart.
Cresceu para converter-se em alguém perverso, já que sempre se comparava com seu irmão, e considerava-se inferior a ele. Apesar de serem gêmeos, suas aparências eram muito diferentes. Ele tinha uma grande beleza, cabelo platinado arrepiado e olhos azuis. À medida que o pequeno menino foi crescendo, ia se deteriorando. Utilizava a magia da Água.
O terceiro pretendente era o irmão adotivo de Catarina Claes, Keith Claes. Foi trazido pela família devido ao seu grande talento mágico, mas passou uma infância solitária devido à fria relação com sua irmã e sua madrasta. Como resultado, por ter crescido sem afeto, desenvolveu um caráter duvidoso e falso. Seus olhos são azul-marinho, estavam repletos de sensualidade. Utilizava a magia da Terra.
E o quarto pretendente era o amigo de infância de Geordo e Alan. Era o filho do Primeiro Ministro, Nicol Ascart. Apesar de ser a pessoa mais normal entre os quatro, sua personalidade descarada e evasiva, dificultava a aproximação. Tinha o cabelo e os olhos negros. A magia que usava era a do Ar.
E chegamos à personagem rival.
A filha única do Duque Claes, Catarina Claes, uma princesa mimada e egoísta.
Devido ao seu noivado com o Príncipe Geordo por causa de uma cicatriz, ela considerava seu e prendeu-se a ele. Além disso, não gostou da ideia de ter um irmão adotivo de repente e o intimidava com frequência. Sua magia era do tipo Terra.
Por certo, no jogo também propunha a rota de harém inverso.
E, o personagem mais importante para mim era Catarina Claes... Como é de se esperar, tanto na rota do Príncipe Geordo como na de seu irmão Keith, ela era o obstáculo da heroina. Também na rota do harém inverso.
É uma vilã que dá trabalho!
Enquanto trabalhava duro, se... Se a heroina conquistava o Príncipe Geordo com sucesso conseguia o final feliz, em um ataque de nervos, Catarina atacava com uma faca a heroina e morria pelas mãos de seu ex-noivo.
O Príncipe preferiu proteger a heroina em vez da filha de um duque... E junto à heroina, embarcam em uma viagem pelos outros países.
Claro, o no final de Keith, seja no bom ou no ruim, Catarina é exilada ou morta...
... Que!? Não parece estranho? Consigo ser exilada em um final feliz e morrer no final ruim...! Não há final feliz para Catarina!? Isso é ruim!!
Tratei de confirmar os acontecimentos que tinha anotado em um papel. Reuni informações sobre a nobreza do país, de meus pais e nosso mordomo, e frequentemente ia à biblioteca com o propósito de analisar a história e outras coisas sobre o país.
O médico foi chamado de novo porque estava com o cabelo emaranhado e os olhos vermelhos, mas o rejeitei. Não tenho tempo livre.
E o resultado final, depois de uns poucos dias foi... Que não tenho mais remédio para admitir a derrota...
Depois de investigar, sem deixar lugar às dúvidas, esteva convencida de que...
Não poderia fazer outra coisa, se não admitir...
Que este era o mundo do otome game, Fortune Lover.
★★★
Finalmente convenci-me de que este era o mundo do jogo que estava jogando antes de morrer.
Porém, só porque admiti não quer dizer que aceitei a destruição de Catarina Claes.
Honestamente, a partir de agora quero evitar de ser exilada ou morrer.
Para piorar as coisas, já que em minha vida anterior morri muito jovem, desta vez, pelo menos,
quero ser velha e relaxar enquanto acaricio um gato no meu colo!
Por tanto, decidi que haveria uma reunião de estratégia com o fim de evitar a destruição final.
Presidente da reunião: Catarina Claes.
Representante: Catarina Claes.
Secretária: Catarina Claes.
Estou tratando de pensar nesta situação por minha conta. Depois de tudo, não tenho ninguém que posso consultar.
Em todo caso, se tratar de consultar com minha família ou com os empregados, só haveria expressão de dúvida. Se eu disser a eles "este o mundo de um otome game da minha vida passada", poderia ser levada a força para alguma instituição.
Pois bem, a primeira sessão da reunião para evitar a destruição final de Catarina Claes começou.
– Muito bem, alguém tem alguma ideia?
– Sim!
– De acordo. Pois bem, por favor vá em frente, Catarina Claes.
– Em primeiro lugar, creio que devemos romper o compromisso com o Príncipe Geordo. Se fizermos isto, não haverá uma rota com a destruição final.
– Sim, mas... Já que o noivado foi oferecido pelo próprio Príncipe, podemos terminar de uma maneira que não ofenda a sua família?
– Verdade, isso é um problema.
– Pois bem, que tal se não formos à Escola de Magia? Assim nunca nos encontraremos ou nos envolveremos com a heroina.
– Mas é obrigatório para aqueles que tem magia. E Catarina já mostrou seu poder mágico aos cinco anos. Será impossível, não importa o quanto pedirmos para o papai.
– Uhh, tudo culpa de uma lamentável magia de Terra.
– Em primeiro lugar, não seria melhor simplesmente não fazermos bullying com a heroina?
– Claro, estou de acordo!
– Não obstante, no jogo, o grupo de Catarina intimidava a heroina, podem nos considerar a cabeça se não fizermos nada a ela?
– Nem apenas isto, é possível que meu noivo, o Príncipe Diabólico, queira separar-se de mim para estar com a heroina.
– Uma coisa assim... Então, o que podemos fazer?
– ... Não quero morrer...
– ... Se exilarem-me para outro país por minha conta, não sei o que fazer...
– Por enquanto, vamos nos acalmar. Tenho um bom plano.
– Tem uma boa ideia?
– Vamos praticar luta de espada, caso sejamos assassinadas pelo Príncipe Geordo. Se há uma emergência, não seremos fáceis e lutaremos
– Ahh, claro!
– E, em caso de termos que sobreviver por nossa conta se formos exiladas, sugiro fortalecer nossa magia.
– Como poderemos fazer isto? A única magia que Catarina pode utilizar é a magia de Terra, que é bem lamentável...
– Em outros países, os magos são raros. Portanto, se tivermos um nível decente em qualquer tipo de magia, seguramente não será difícil encontrar um trabalho. E no jogo, Catarina estava muito ocupada sendo egoísta e perseguindo o Príncipe Geordo, suas notas eram horríveis! Para começar, ela nunca praticou. Assim, vamos com tudo! Devemos ser capazes, ao menos, de usar a magia até certo ponto!
– Oh, certo!
– Isso soa bem!
– Ok, pessoal. Nosso plano e praticar diligentemente com a espada e a magia para o futuro.
– Está bem.
Assim concluí a primeira reunião de estratégia para evitar a destruição final.
Se houvesse, embora fosse apenas uma pessoa que não fosse a Catarina Claes, talvez esta reunião não haveria dado lugar a esta conclusão tão absurda.
Por desgraça, sem outras ideias, Catarina Claes não terá mais remédio para seguir adiante sozinha...
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