Capítulo 4: Alerta de Destruição Surge

Capítulo 4: Um Alerta de Destruição Surge 

Tradução Brasileira: Samoro

Tradução Original: Reino de Kovel

Edição: Samoro

No dia seguinte comecei um treinamento especial para dominar a espada e a magia de acordo com o que foi decidido na reunião estratégica. 

Meus pais pensaram que era estranho eu querer fazer isso de repente e me olharam desconfiados, mas disse que queria ser capaz de proteger a mim mesma e não envergonhar-me quando fosse para a escola de magia. Deram-me seu consentimento como se dessem por vencidos. Suas expressões pareciam com a dos meus pais na minha vida anterior, de uma forma ou de outra senti-me nostálgica. 

Então pedi tutores de espada e magia, mas... 

Encontramos um mestre de espada imediatamente, mas os mestres de magia são raros de se conseguir. Sendo assim, no momento, com o fim de melhorar minha magia sozinha, tomei emprestado os livros de magia da biblioteca para ler. 

Sentada em uma canto do grande jardim, fui para a primeira página de um livro grosso de magia. 

“Em primeiro lugar, com o fim de melhorar o poder mágico, é importante interagir com a fonte do poder mágico” 

Para começar, deixei o treino com espada de lado, no meu mundo anterior não havia essa tal coisa de magia. Portanto, sei absolutamente nada dela. Tenho que começar do zero... 

Interagir com a fonte do poder mágico, é? 

A propósito, atualmente devo mover a terra cerca de três centímetros. É útil ter esta habilidade? 

Honestamente, a Catarina do jogo não a utiliza. 

Já que o nome é muito grande, abreviarei para “Montinho de Terra”. Com esta magia, Catarina, se quer poderia arremessar a heroína, arremessar a heroína, ou arremessar a heroína... 

Bom, resumindo, não dá pra atacar com esta magia. 

É realmente lamentável. 

Mas se no final, só conseguir utilizar o “Montinho de Terra”, não conseguirei sobreviver à destruição final. 

Tenho que melhorar meu poder mágico, de qualquer forma! 

Falar com a terra... Falar com a terra... Falar com a terra... 

... É mesmo!!! 

★★★ 

— Uhh, Senhorita, poderia dizer-me o que está fazendo? — perguntou-me com timidez a empregada Anne. 

— Que? Estou apenas arando o solo! — respondi alegremente, enquanto trabalhava com as roupas emprestadas do jardineiro. 

A partir de hoje, farei um campo no canto do jardim da nossa mansão. 

— Bom, uh, pensei que queria melhorar seu poder mágico... Por que a Senhorita está arando o solo? 

— Estou fazendo um campo para poder melhorar meu poder mágico. 

— Senhorita, sinto muito, mas não acho que não entendi... 

Ao escutar minha resposta, a expressão de Anne tornou-se mais duvidosa. 

— Bom, neste livro mágico dizia que, em primeiro lugar, para melhorar o poder mágico, teria que interagir com a fonte do poder. Então, como a minha provavelmente é a Terra, estou fazendo um campo para interagir com ela! 

Em minha vida passada, minha família tinha uma granja, e frequentemente ajudava durante as férias. Minha avó sempre dizia que era a forma de conectar-se com a terra. 

Lembro-me de seus ensinamentos com todo o meu coração, por isso decidi fazê-lo. 

Claro, primeiro perguntei ao jardineiro. 

Tomei emprestada uma enxada e um algumas roupas de trabalha e estava pronta. No entanto, enquanto estava fazendo, o jardineiro me olhou da mesma forma que os meus pais. 

Afim de evitar a destruição final e fortalecer a minha magia, trabalharei duro no campo. 

– Interagir com a fonte de magia, interagir com a terra... Criar um campo... Sinto que poderia estar cometendo um erro essencial... 

De qualquer forma, Anne parecia estar resmungando algo baixinho, mas voltei ao trabalho. 

Ainda que tinha 7 anos para inscrever-me para a escola. Tenho que obter ao menos um pouco de magia para fazer dinheiro e ser capaz de sobreviver. 

E enquanto arava o campo... 

Anne que queixava-se em voz baixa, gritou de repente, como se lembrasse de algo. 

— AH! Este não é o momento para fazer isto! Isto é algo importante! O Príncipe... O Príncipe Geordo está a sua procura na mansão! 

— Err... Por que? 

Involuntariamente deixei cair a enxada que estava usando. 

—Por que, Senhorita? Ele veio dar seus cumprimentos para o noivado! 

— Ah, agora? 

Isto é ruim, havia esquecido por completo. 

— Si-sim! 

Até eu não gostaria de vê-lo com esta roupa coberta de terra. Necessitava voltar para a mansão rápido, mas... 

Já era tarde... O Príncipe Geordo, que cansou-se de esperar lá dentro, foi guiado até o jardim pelos empregados. 

Porém, eles se confundiram ao não me encontrarem. Era impensável que a Senhorita, que deveria estar treinando a sua magia, estava arando um campo no seu lugar. 

O que devo fazer...? Devo voltar para a mansão primeiro e trocar-me antes que alguém descubra e voltem? 

Enquanto pensava nisso... Encontrei-me com os olhos de alguém que havia se dado conta de que era eu. Essa pessoa notou que estava gravemente surpreendida pela chegada de todo mundo. E com um sorriso lindo aproximou-se de mim. 

— Ora, se não é a Senhorita Catarina. Ouvi que estava praticando a sua magia no jardim, então decidi visita-la. O que está fazendo? — disse o Terceiro Príncipe, Geordo, com um sorriso angelical. 

Minha vida anterior admiraria seu sorriso adorável, mas... Agora que sei que trata-se do malvado príncipe sádico de “Fortune Lover”, parecia mais o sorriso do Diabo. 

Por outro lado, enquanto parecia estar sorrindo, sua reação era vista como se estivesse zombando “O que essa menina estranha tá fazendo trabalhando com essa roupa tão suja?”, era o que os seus olhos diziam. Já não o via tão adorável. 

Os empregados da família estão paralisados atrás dele, com seus olhos pregados no príncipe. Todos estavam cegos pela sua perfeição? 

Mas, então, meu pai, que veio como em todo mundo, tinha uma expressão pálida provavelmente ao ponto de desmaiar. A propósito, minha mãe estava completamente atordoada, sendo sustentada por um empregado. 

Provavelmente não havia sentido em tratar de suavizar isto enquanto estava vestida com aquela roupa. 

Decidi que não me importava nenhum dos empregados paralisados, nem os meus pais que haviam chegado neste cenário. Assumi uma atitude perfeitamente desafiante. 

— Bom dia Príncipe Geordo, sinto muito por ter se incomodado de vir até aqui para me ver. Atualmente estou interagindo com a terra com o fim de melhorar meu poder mágico. 

— Oh, interagindo com a terra? 

— Sim, pensei que a melhor maneira de fazê-lo seria fazer um campo, e por isto estou arando. 

— ... Para interagir com a terra e fazer um campo... 

O Príncipe Geordo, que estava sorrindo ante a minha resposta alegre e desafiante, baixou a cabeça. Seus ombros parecem estar tremendo rápido. 

O h, disse algo para irritá-lo...? Não pode ser. Contive um pouco a respiração. Serei exilada antes de entrar na escola? 

Depois de um tempo, o Príncipe Geordo levantou o rosto. Ele está sorrindo. Me alivio ao ver que não parece irritado. 

— Já que era isso, ara um campo. É uma forma inovadora para o fortalecimento da sua magia. Não é mesmo? 

Inovadora? Já que sei nada sobre magia, não posso responder. Assim, contestei vagamente. 

De repente o príncipe aproximou-se e ajoelhou-se lentamente enquanto segurava a minha mão. 

— Senhorita Catarina. Continuando nossa conversa, da última vez, vim formalmente falar sobre o nosso noivado. Desculpo-me por fazê-lo em um lugar como este, mas dar-me-ia a honra de pedir a sua mão? 

— ... Hã, ah, sim. 

Com seus movimentos fluido, o Príncipe Geordo, inesperadamente tomou minha mão e aproximou de seus lábios. Bom, era quase como uma cena de conto de fadas... Mas, estava com a roupa do trabalho, a imagem não era muito agradável. 

Recebi a proposta de um príncipe angelical. Se fosse qualquer outra filha de um nobre ou a Catarina antes de recuperar as memórias, estou segura de que estaria dançando de alegria, mas... 

Enquanto a mim... 

Minha mão estava coberta de sujeira, contra sua boca... 

Rapaz, não deveria ter alguém aqui para dizer que não sou digna o suficiente para estar com o príncipe e poder rejeitá-lo? 

Ah, não! Por acidente segui a maré e acabei aceitando. Agora não posso mudar o que disse. O que devo fazer? 

Por outro lado, tanto meus empregado quanto a minha família estavam envoltos em um ambiente de celebração. 

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